Gabriel Andrezo
(Em Olaria - RJ)
Em uma partida cheia de expulsões e confusões, o Olaria deu adeus às chances de disputar o Troféu João Ellis Filho. A equipe alvianil perdeu em casa para o também já eliminado Madureira, por 2 a 1. A equipe da casa foi dominada ao longo de todo o primeiro tempo, e sofreu o primeiro gol. Lançou-se ao ataque logo em seguida, para tentar o empate, mas acabou levando o segundo gol na etapa final, só conseguindo uma reação depois dos 20 minutos, pouco antes de perder três jogadores expulsos, fato que deu origem a muita confusão à beira e dentro do campo.
O JOGO
O Madureira dominava as ações na primeira etapa, com o Olaria errando muitos passes. O time da casa arriscava as jogadas pelo lado, mas sem muito sucesso. A melhor chance do Olaria foi aos 30, quando David bateu forte, de fora da área. Mas o goleiro tricolor, Márcio, fez boa defesa. Aos 34, o Madureira respondeu, e com gol: Rodrigo deu excelente passe pelo meio, furando a defesa do Olaria, permitindo a Fumaça dar apenas um leve toque, para vencer o arqueiro Henrique. O placar estava aberto, e em favor do Madureira. Os donos da casa quase empataram aos 41, quando Diego cabeceou ao lado, depois de cobrança de falta da direita.
No segundo tempo, o Olaria vinha com uma mentalidade bem mais ofensiva, com três atacantes. Mas os visitantes chegaram perto de aumentar aos 2 minutos. Obina ganhou de Thiago Eleutério pela esquerda, e bateu forte, mas a bola passou apenas perto do ângulo esquerdo de Henrique. O Olaria respondeu, e quase empatou aos 14, quando Renato cruzou da direita, e Assumpção bateu, mas Márcio defendeu no reflexo, salvando o Madureira. No minuto seguinte, Ivan chutou forte da entrada da área, e a bola passou pertinho da trave direita.
Foi aí que os visitantes colocaram água no chope olariense, aos 17 minutos. Em contra-ataque veloz pela esquerda, Bruno invadiu a área e tocou na saída de Henrique. Dois a zero para os tricolores, e a impaciência já tomava conta da torcida. Ficaram os protestos de Amarildo, lateral do Olaria, que reclamou de falta no começo da jogada, um minuto antes. A falta teria acontecido em frente ao assistente Marçal Rodrigues Mendes. Aliás, ele seria o pivô de uma grande confusão que começaria logo em seguida.
Aos 22, o Olaria conseguiu chegar ao seu gol. Renato deu excelente passe pelo meio para Assumpção, que ficou livre diante do goleiro, e fuzilou as redes do Madureira, diminuindo o placar. Logo após o gol, o árbitro deu a ordem para o tempo técnico. Amarildo ainda reclamava com o assistente, quando o técnico do time da casa, Dé, falou até mesmo em Deus para apoiar sua equipe apesar dos alegados erros de arbitragem: "Deus tá vendo! Eu tenho consciência de que ele não escapa da justiça divina!", referindo-se ao assistente.
Cinco minutos depois do gol do Olaria, a equipe perdeu seu centroavante, Cacá, por uma falta dura no meio-campo, sobre Rodrigo. Em uma dividida, Cacá acertou o tornozelo do adversário com a sola da chuteira. O atacante foi expulso direto, o que causou protestos de todos, inclusive do próprio Cacá, que demorou-se a sair de campo. Dé, por sua vez, riu ironicamente. A paciência de todos com a arbitragem já era pouca, mas as coisas ainda iriam piorar.
Aos 36 minutos, o meia olariense Vinícius, em jogada pela esquerda, deixou o braço no rosto de Alex, do Madureira. O árbitro marcou falta de Alex, o que realmente aconteceu. Vinícius, aliás, caiu sobre o pulso direito, e teve de receber atendimento médico (constatou-se uma fratuta logo após o jogo). No entanto, o assistente Marçal Mendes chamou o árbitro para dizer que Vinícius acertou o rosto de Alex. O banco do Olaria revoltou-se contra o assistente, assim como técnico Dé.
O árbitro, André Luís Paes Ramos, expulsou o jovem meia do Olaria enquanto o mesmo ainda estava sendo atendido, mas ninguém viu o cartão vermelho. Isso causou uma grande confusão, pois o jogo ainda estava acontecendo, e Vinícius queria retornar ao campo de jogo, antes de ser alertado pelo quarto árbitro. Os jogadores perderam a cabeça de vez. Diego revoltou-se, e aplaudiu ironicamente o assistente. David também cobrou explicações, com um sorriso irônico no rosto. Amarildo quase foi à loucura, e gritava freneticamente contra o bandeira. Romário chamou o mesmo de "covarde", e apontou para o próprio número na camisa, como se quisesse dizer que não tinha medo de ser identificado pela ofensa proferida.
Com tudo isso, Dé protestou contra o quatro árbitro, e viu o delegado da partida fazer anotações, provavelmente sobre tudo o que o treinador dizia. Dé, então, se enfureceu, e partiu para cima do delegado da FFERJ, empurrando-o e ameaçando-o de agressão. Teve de ser contido pelos membros da comissão técnica, e foi obviamente expulso.
Mas a confusão acabou transferindo-se para dentro de campo. Alex provocou Amarildo, que já havia sido expulso. O lateral partiu para cima do jogador tricolor (que se manteve em campo mesmo após a falta sobre Vinícius), e a briga quase tomou proporções maiores, não fosse a chegada da turma do "deixa disso", composta por reservas e membros da comissão técnica, além de outros atletas do Madureira.
O volante Romário chegou a discutir com alguns policiais que estavam à beira do campo, durante a confusão. Seu semblante de incredulidade, com o olhar perdido e um sorriso amarelo no rosto, era o retrato dos atletas do Olaria. O jogo prosseguiu, mas sem maiores emoções, até o final. Mesmo com toda a confusão, o árbitro deu apenas um minuto de acréscimo, quando a partida ficou parada por, pelo menos, quatro minutos. Restaram os protestos de vários torcedores, que esperaram a saída da arbitragem, escoltada pela polícia.
VEJA AS FOTOS DA PARTIDA (Gabriel Andrezo)
O JOGO
O Madureira dominava as ações na primeira etapa, com o Olaria errando muitos passes. O time da casa arriscava as jogadas pelo lado, mas sem muito sucesso. A melhor chance do Olaria foi aos 30, quando David bateu forte, de fora da área. Mas o goleiro tricolor, Márcio, fez boa defesa. Aos 34, o Madureira respondeu, e com gol: Rodrigo deu excelente passe pelo meio, furando a defesa do Olaria, permitindo a Fumaça dar apenas um leve toque, para vencer o arqueiro Henrique. O placar estava aberto, e em favor do Madureira. Os donos da casa quase empataram aos 41, quando Diego cabeceou ao lado, depois de cobrança de falta da direita.
No segundo tempo, o Olaria vinha com uma mentalidade bem mais ofensiva, com três atacantes. Mas os visitantes chegaram perto de aumentar aos 2 minutos. Obina ganhou de Thiago Eleutério pela esquerda, e bateu forte, mas a bola passou apenas perto do ângulo esquerdo de Henrique. O Olaria respondeu, e quase empatou aos 14, quando Renato cruzou da direita, e Assumpção bateu, mas Márcio defendeu no reflexo, salvando o Madureira. No minuto seguinte, Ivan chutou forte da entrada da área, e a bola passou pertinho da trave direita.
Foi aí que os visitantes colocaram água no chope olariense, aos 17 minutos. Em contra-ataque veloz pela esquerda, Bruno invadiu a área e tocou na saída de Henrique. Dois a zero para os tricolores, e a impaciência já tomava conta da torcida. Ficaram os protestos de Amarildo, lateral do Olaria, que reclamou de falta no começo da jogada, um minuto antes. A falta teria acontecido em frente ao assistente Marçal Rodrigues Mendes. Aliás, ele seria o pivô de uma grande confusão que começaria logo em seguida.
Aos 22, o Olaria conseguiu chegar ao seu gol. Renato deu excelente passe pelo meio para Assumpção, que ficou livre diante do goleiro, e fuzilou as redes do Madureira, diminuindo o placar. Logo após o gol, o árbitro deu a ordem para o tempo técnico. Amarildo ainda reclamava com o assistente, quando o técnico do time da casa, Dé, falou até mesmo em Deus para apoiar sua equipe apesar dos alegados erros de arbitragem: "Deus tá vendo! Eu tenho consciência de que ele não escapa da justiça divina!", referindo-se ao assistente.
Cinco minutos depois do gol do Olaria, a equipe perdeu seu centroavante, Cacá, por uma falta dura no meio-campo, sobre Rodrigo. Em uma dividida, Cacá acertou o tornozelo do adversário com a sola da chuteira. O atacante foi expulso direto, o que causou protestos de todos, inclusive do próprio Cacá, que demorou-se a sair de campo. Dé, por sua vez, riu ironicamente. A paciência de todos com a arbitragem já era pouca, mas as coisas ainda iriam piorar.
Aos 36 minutos, o meia olariense Vinícius, em jogada pela esquerda, deixou o braço no rosto de Alex, do Madureira. O árbitro marcou falta de Alex, o que realmente aconteceu. Vinícius, aliás, caiu sobre o pulso direito, e teve de receber atendimento médico (constatou-se uma fratuta logo após o jogo). No entanto, o assistente Marçal Mendes chamou o árbitro para dizer que Vinícius acertou o rosto de Alex. O banco do Olaria revoltou-se contra o assistente, assim como técnico Dé.
O árbitro, André Luís Paes Ramos, expulsou o jovem meia do Olaria enquanto o mesmo ainda estava sendo atendido, mas ninguém viu o cartão vermelho. Isso causou uma grande confusão, pois o jogo ainda estava acontecendo, e Vinícius queria retornar ao campo de jogo, antes de ser alertado pelo quarto árbitro. Os jogadores perderam a cabeça de vez. Diego revoltou-se, e aplaudiu ironicamente o assistente. David também cobrou explicações, com um sorriso irônico no rosto. Amarildo quase foi à loucura, e gritava freneticamente contra o bandeira. Romário chamou o mesmo de "covarde", e apontou para o próprio número na camisa, como se quisesse dizer que não tinha medo de ser identificado pela ofensa proferida.
Com tudo isso, Dé protestou contra o quatro árbitro, e viu o delegado da partida fazer anotações, provavelmente sobre tudo o que o treinador dizia. Dé, então, se enfureceu, e partiu para cima do delegado da FFERJ, empurrando-o e ameaçando-o de agressão. Teve de ser contido pelos membros da comissão técnica, e foi obviamente expulso.
Mas a confusão acabou transferindo-se para dentro de campo. Alex provocou Amarildo, que já havia sido expulso. O lateral partiu para cima do jogador tricolor (que se manteve em campo mesmo após a falta sobre Vinícius), e a briga quase tomou proporções maiores, não fosse a chegada da turma do "deixa disso", composta por reservas e membros da comissão técnica, além de outros atletas do Madureira.
O volante Romário chegou a discutir com alguns policiais que estavam à beira do campo, durante a confusão. Seu semblante de incredulidade, com o olhar perdido e um sorriso amarelo no rosto, era o retrato dos atletas do Olaria. O jogo prosseguiu, mas sem maiores emoções, até o final. Mesmo com toda a confusão, o árbitro deu apenas um minuto de acréscimo, quando a partida ficou parada por, pelo menos, quatro minutos. Restaram os protestos de vários torcedores, que esperaram a saída da arbitragem, escoltada pela polícia.
VEJA AS FOTOS DA PARTIDA (Gabriel Andrezo)
Olaria 1-2 Madureira
Estádio: Mourão Filho (Rua Bariri), Olaria.
Árbitro: André Luís Paes Ramos
Assistentes: Marçal Rodrigues Mendes e Marco Antônio Bastos Júnior
Cartões amarelos:
OAC: Amarildo e Assumpção
MEC: Arthur, Rodrigo, Fumaça e Obina
Cartões vermelhos:
OAC: Amarildo, Vinícius e Cacá
Olaria: Henrique; Ivan, Diego, Thiago Eleutério e Amarildo; David, William (Assumpção), Romário e Waldir (Renato); Cacá e Aleílson (Vinícius). Técnico: Dé.
Madureira: Márcio; Valdir, Arthur, Edinho e Zeca; Rodrigo, Alex (Thiago Soares), Bruno e Michel; Fumaça (Jeffinho) e Obina. Técnico: Antônio Carlos Roy.
Um comentário:
coisa linda o texto...só não entendi uma coisa...voce citou o nome do renato como protagonista de uma jogada ou outra e do vinicius tambem, mas nas esccalações não consta nem o nome do renato nem o do vinicius...fora isso...tá foda meu parceeiro..abração e obrigado por trazer minha namorada até minha casa...rs
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