Gabriel Andrezo
(Em Madureira - RJ)
É bem verdade que o horário de 8 da manhã não parece lá muito atrativo para a prática do futebol. No entanto, mesmo à essa hora, havia um número considerável de torcedores no Estádio Aniceto Moscoso, em Madureira, para o jogo entre o time da casa e o Boavista. A partida foi movimentada, com vários lances polêmicos, e alguns gols. No final, o placar de 2-1 foi favorável aos visitantes, que tiveram em Léo Guerreiro seu jogador mais decisivo.
O JOGO
A partida começou equilibrada, com a posse de bola dividida. Mas o primeiro lance de real perigo foi do Boavista, aos 13 minutos. Léo Farias arriscou de fora da área, e o goleiro Jéferson espalmou bem para escanteio. Dois minutos depois, o Madureira foi quem pressionou, quando Nill, numa rápida jogada de ataque, bateu firme, mas o goleiro Vinícius, do Boavista, defendeu sem maiores problemas.
A partir daí, foram poucas as chances criadas até o fim da 1ª etapa. A melhor foi aos 38, quando o Madureira chegou por intermédio de Rodrigo, que bateu colocado, com estilo, mas para fácil defesa de Vinícius. Mas, pouco antes disso, aconteceria o fato mais polêmico do jogo: o 4º árbitro, André Rodrigo Rocha, chamou a atenção do árbitro principal, Antônio Frederico dos Santos, e conversou com o mesmo por alguns segundos. Na interrupção, o juiz expulsou o técnico do Madureira, Antônio Carlos Roy.
O capitão do Madureira, Marcelo Ramos, tomou as dores do treinador, e foi tirar satisfações com o quarto árbitro, que se manteve impassível. O árbitro principal, por sua vez, diante das reclamações de Marcelo, lhe deu o cartão amarelo. Logo em seguida, quando Marcelo já voltava para a área, o juiz puxou o cartão vermelho, porque Marcelo parece ter xingado o árbitro. Indignação geral, da torcida, do treinador, e do lateral Nill, que também encarou "sua senhoria".
Com um a mais, o Boavista arriscou colocar mais um atacante, Tony, no lugar de Getúlio. Já na segunda etapa, o jogo melhorou. Logo no primeiro minuto, Alex Oliveira bateu escanteio da direita, e Túlio César quase jogou contra o patrimônio, cabeceando no travessão. Aos 8, nova chegada do Madureira: após um bate-rebate, Nill ficou livre diante do goleiro, mas Vinícius desviou seu chute por cima. O árbitro, erradamente, marcou tiro de meta.
Aos 12, foi a vez do Boavista chegar, e com sucesso. Leandro Cruz bateu de fora da área, Léo Guerreiro desviou, e a bola morreu no canto direito de Jéferson: Boavista 1 a 0. Os donos da casa, no entanto, foram guerreiros. Depois de muito pressionarem, marcaram o gol de empate aos 20. Após um lançamento para a área, o goleiro Vinícius ia sendo batido por cobertura. Chegou a espalmar a bola, que bateu no travessão, e sobrou limpa para o estreante Derlei cabecear para o gol e empatar a partida.
Parecia que o Madureira, mesmo com dez, iria fazer um belo papel. Só que a coisa ficou feia mesmo aos 30 minutos, quando Valdir foi expulso após fazer falta dura no meio-campo. O lateral ainda não tinha o amarelo, e o árbitro foi alvo de novos protestos. Dois minutos depois, aos 32, o Madureira demonstrou ter sentido o golpe. Túlio César bateu falta da intermediária para a área, Santiago centrou de cabeça, e Léo Guerreiro, livre, testou para as redes: 2 a 1 Boavista.
Os visitantes ainda poderiam ter fechado o jogo aos 35, quando Léo Farias, em bela jogada individual pela direita, chutou para ótima defesa de Jéferson. Aos 42, o Boavista também perdeu um atleta expulso, o zagueiro Edson. A última chance madureirense ocorreu aos 43, quando Nill bateu falta por cima do gol, com algum perigo.
VEJA AS FOTOS DA PARTIDA (Gabriel Andrezo)
O JOGO
A partida começou equilibrada, com a posse de bola dividida. Mas o primeiro lance de real perigo foi do Boavista, aos 13 minutos. Léo Farias arriscou de fora da área, e o goleiro Jéferson espalmou bem para escanteio. Dois minutos depois, o Madureira foi quem pressionou, quando Nill, numa rápida jogada de ataque, bateu firme, mas o goleiro Vinícius, do Boavista, defendeu sem maiores problemas.
A partir daí, foram poucas as chances criadas até o fim da 1ª etapa. A melhor foi aos 38, quando o Madureira chegou por intermédio de Rodrigo, que bateu colocado, com estilo, mas para fácil defesa de Vinícius. Mas, pouco antes disso, aconteceria o fato mais polêmico do jogo: o 4º árbitro, André Rodrigo Rocha, chamou a atenção do árbitro principal, Antônio Frederico dos Santos, e conversou com o mesmo por alguns segundos. Na interrupção, o juiz expulsou o técnico do Madureira, Antônio Carlos Roy.
O capitão do Madureira, Marcelo Ramos, tomou as dores do treinador, e foi tirar satisfações com o quarto árbitro, que se manteve impassível. O árbitro principal, por sua vez, diante das reclamações de Marcelo, lhe deu o cartão amarelo. Logo em seguida, quando Marcelo já voltava para a área, o juiz puxou o cartão vermelho, porque Marcelo parece ter xingado o árbitro. Indignação geral, da torcida, do treinador, e do lateral Nill, que também encarou "sua senhoria".
Com um a mais, o Boavista arriscou colocar mais um atacante, Tony, no lugar de Getúlio. Já na segunda etapa, o jogo melhorou. Logo no primeiro minuto, Alex Oliveira bateu escanteio da direita, e Túlio César quase jogou contra o patrimônio, cabeceando no travessão. Aos 8, nova chegada do Madureira: após um bate-rebate, Nill ficou livre diante do goleiro, mas Vinícius desviou seu chute por cima. O árbitro, erradamente, marcou tiro de meta.
Aos 12, foi a vez do Boavista chegar, e com sucesso. Leandro Cruz bateu de fora da área, Léo Guerreiro desviou, e a bola morreu no canto direito de Jéferson: Boavista 1 a 0. Os donos da casa, no entanto, foram guerreiros. Depois de muito pressionarem, marcaram o gol de empate aos 20. Após um lançamento para a área, o goleiro Vinícius ia sendo batido por cobertura. Chegou a espalmar a bola, que bateu no travessão, e sobrou limpa para o estreante Derlei cabecear para o gol e empatar a partida.
Parecia que o Madureira, mesmo com dez, iria fazer um belo papel. Só que a coisa ficou feia mesmo aos 30 minutos, quando Valdir foi expulso após fazer falta dura no meio-campo. O lateral ainda não tinha o amarelo, e o árbitro foi alvo de novos protestos. Dois minutos depois, aos 32, o Madureira demonstrou ter sentido o golpe. Túlio César bateu falta da intermediária para a área, Santiago centrou de cabeça, e Léo Guerreiro, livre, testou para as redes: 2 a 1 Boavista.
Os visitantes ainda poderiam ter fechado o jogo aos 35, quando Léo Farias, em bela jogada individual pela direita, chutou para ótima defesa de Jéferson. Aos 42, o Boavista também perdeu um atleta expulso, o zagueiro Edson. A última chance madureirense ocorreu aos 43, quando Nill bateu falta por cima do gol, com algum perigo.
VEJA AS FOTOS DA PARTIDA (Gabriel Andrezo)
Madureira 1-2 Boavista
Estádio: Aniceto Moscoso (Conselheiro Galvão), Madureira.
Árbitro: Antônio Francisco dos Santos
Assistentes: Raimundo Araújo dos Santos e Daniel do Espírito Santo Parro
Cartões amarelos:
MEC: Marcelo Ramos e Bruno
BSC: Getúlio, Santiago, Léo Farias, Jougle e Tony
Cartões vermelhos:
MEC: Marcelo Ramos e Valdir
BSC: Edson
Madureira: Jéferson; Valdir, Edinho, Leandrão (Bruno) e Nill; Zacarias, Wagner, Rodrigo e Alex Oliveira (Fábio); Derlei e Marcelo Ramos. Técnico: Antônio Carlos Roy.
Boavista: Vinícius; Pessanha, Santiago e Édson; Getúlio (Tony), Mancuso (Douglas), Túlio César, Léo Farias e Giorgio; Leandro Cruz (Jougle) e Léo Guerreiro. Técnico: Émerson Ávila.
Um comentário:
O Madureira foi garfado por esse juiz safado! Prejudicou o time até mesmo para a próxima rodada, pois o Marcelo Ramos e o Valdir farão muita falta.
Ademais, parabéns pelo blog cara. Também sou fã do futebol alternativo.
Postar um comentário