(Foto: Gabriel Andrezo)
Gabriel Andrezo
(Em Niterói - RJ)
Botafogo e América fizeram uma partida digna de um clássico. Lances bonitos, jogo disputado, confusão, polêmica, e gols, é claro. O placar final de 1 a 1 acabou sendo um resultado justo para duas equipes que demonstraram um bom futebol durante a escaldante manhã no Caio Martins. Agora, o Botafogo pode ter perdido a chance de se consolidar na liderança, enquanto o América ainda povoa a rabeira.
O JOGO
O primeiro tempo foi morno, apesar do forte calor que fazia em Niterói. Os dois times se estudavam, e adotavam um estilo de jogo mais cauteloso. Apesar disso, o Botafogo criou bons momentos. Aos 17, Lucas Zen tocou para Romário, pela esquerda da área. O atacante bateu cruzado, e Germano fez linda defesa. Aos 35, foi a vez de Wallace levar perigo em cobrança de falta, onde Germano apareceu bem, mais uma vez.
O América só foi aparecer com perigo real na segunda etapa. Aos 3, Papel entrou pela esquerda, e bateu cruzado para fora, assustando os botafoguenses. Só que o BFR respondeu aos 6, quando Wallace cruzou da direita, e Davi bateu para outra bonita intervenção do goleiro do América. Dois minutos depois, novamente Germano brilhou: Romário driblou um defensor americano e bateu rasteiro. Germano tirou de tapinha para escanteio.
Depois de tanta pressão, era difícil resistir, e o gol acabou saindo aos 10 minutos. Lucas tocou para Davi, que entrou na área e bateu no canto, indefensável para Germano: Botafogo 1 a 0. O América, por sua vez, não se intimidou. O treinador Airton Ravagnaiani mexeu no time, tirando Felipe Miranda, e colocando Rafael Sá. Não poderia ter dado mais certo. O jovem ponta-esquerda levou à loucura seus marcadores, e de seus pés saíam ótimas jogadas.
Aos 27, o América voltou ao jogo. Papel cruzou da direita, Renan Silva dominou, girou e bateu; a bola bateu na defesa e enganou Luiz Guilherme: 1 a 1. Festa dos americanos, que queriam mais. Aos 35, Papel bateu tiro livre da direita, e o zagueiro Roger, livre na pequena área, cabeceou por cima, perdendo grande chance.
Os donos da casa se viram pressionados e foram para cima. Aos 37, William encobriu Germano, mas a defesa americana salvou de cabeça, em cima da linha. Após um bate-rebate, a bola saiu, e o América se safou de levar o segundo gol. Três minutos depois, em um contra-ataque, Rafael Sá perdeu a chance do jogo. Livre diante de Luiz Guilherme, ele bateu, mas o bom goleiro alvinegro acertou o canto e jogou a córner. Rafael Sá, aliás, foi um dos jogadores que mais sofreu com a marcação alvinegra. De tantas faltas que sofreu, teria de sair carregado ao fim do jogo.
Com o final do 2º tempo se aproximando, começaria a polêmica. O América pressionava em busca do gol da virada. Aos 46, Luiz Guilherme salvou o Botafogo, depois de uma confusão na área. No minuto seguinte, Edson fez jogada pela esquerda, deixou um marcador para trás, e cruzou. Oliveira chegou batendo de primeira, e marcou. Só que o assistente marcou falta de Edson no primeiro lance, alegando que o lateral americano havia puxado a camisa de seu marcador.
O detalhe é que Oliveira não havia percebido que seu gol havia sido anulado, e já havia tirado a camisa na comemoração. Ele a colocou de volta quando percebeu que o lance era ilegal e ficou do lado de fora do campo. O quarto árbitro, porém, viu a atitude, e chamou o juiz. Este, por sua vez, surpreendentemente, mostrou o cartão vermelho para Oliveira, sem sequer dar o amarelo.
A arbitragem, que já causava reações não muito positivas dos dois lados, foi severamente criticada mais uma vez. O preparador físico do Botafogo chegou a desafiar o árbitro reserva, mas foi apenas advertido. Reclamação dos americanos, e dos alvinegros também. Por conta da confusão, a partida foi até os 51 minutos do 2º tempo, e ainda houve tempo do Botafogo perder uma última chance, já no minuto final, numa jogada de escanteio.
VEJA AS FOTOS DA PARTIDA (Gabriel Andrezo)
O JOGO
O primeiro tempo foi morno, apesar do forte calor que fazia em Niterói. Os dois times se estudavam, e adotavam um estilo de jogo mais cauteloso. Apesar disso, o Botafogo criou bons momentos. Aos 17, Lucas Zen tocou para Romário, pela esquerda da área. O atacante bateu cruzado, e Germano fez linda defesa. Aos 35, foi a vez de Wallace levar perigo em cobrança de falta, onde Germano apareceu bem, mais uma vez.
O América só foi aparecer com perigo real na segunda etapa. Aos 3, Papel entrou pela esquerda, e bateu cruzado para fora, assustando os botafoguenses. Só que o BFR respondeu aos 6, quando Wallace cruzou da direita, e Davi bateu para outra bonita intervenção do goleiro do América. Dois minutos depois, novamente Germano brilhou: Romário driblou um defensor americano e bateu rasteiro. Germano tirou de tapinha para escanteio.
Depois de tanta pressão, era difícil resistir, e o gol acabou saindo aos 10 minutos. Lucas tocou para Davi, que entrou na área e bateu no canto, indefensável para Germano: Botafogo 1 a 0. O América, por sua vez, não se intimidou. O treinador Airton Ravagnaiani mexeu no time, tirando Felipe Miranda, e colocando Rafael Sá. Não poderia ter dado mais certo. O jovem ponta-esquerda levou à loucura seus marcadores, e de seus pés saíam ótimas jogadas.
Aos 27, o América voltou ao jogo. Papel cruzou da direita, Renan Silva dominou, girou e bateu; a bola bateu na defesa e enganou Luiz Guilherme: 1 a 1. Festa dos americanos, que queriam mais. Aos 35, Papel bateu tiro livre da direita, e o zagueiro Roger, livre na pequena área, cabeceou por cima, perdendo grande chance.
Os donos da casa se viram pressionados e foram para cima. Aos 37, William encobriu Germano, mas a defesa americana salvou de cabeça, em cima da linha. Após um bate-rebate, a bola saiu, e o América se safou de levar o segundo gol. Três minutos depois, em um contra-ataque, Rafael Sá perdeu a chance do jogo. Livre diante de Luiz Guilherme, ele bateu, mas o bom goleiro alvinegro acertou o canto e jogou a córner. Rafael Sá, aliás, foi um dos jogadores que mais sofreu com a marcação alvinegra. De tantas faltas que sofreu, teria de sair carregado ao fim do jogo.
Com o final do 2º tempo se aproximando, começaria a polêmica. O América pressionava em busca do gol da virada. Aos 46, Luiz Guilherme salvou o Botafogo, depois de uma confusão na área. No minuto seguinte, Edson fez jogada pela esquerda, deixou um marcador para trás, e cruzou. Oliveira chegou batendo de primeira, e marcou. Só que o assistente marcou falta de Edson no primeiro lance, alegando que o lateral americano havia puxado a camisa de seu marcador.
O detalhe é que Oliveira não havia percebido que seu gol havia sido anulado, e já havia tirado a camisa na comemoração. Ele a colocou de volta quando percebeu que o lance era ilegal e ficou do lado de fora do campo. O quarto árbitro, porém, viu a atitude, e chamou o juiz. Este, por sua vez, surpreendentemente, mostrou o cartão vermelho para Oliveira, sem sequer dar o amarelo.
A arbitragem, que já causava reações não muito positivas dos dois lados, foi severamente criticada mais uma vez. O preparador físico do Botafogo chegou a desafiar o árbitro reserva, mas foi apenas advertido. Reclamação dos americanos, e dos alvinegros também. Por conta da confusão, a partida foi até os 51 minutos do 2º tempo, e ainda houve tempo do Botafogo perder uma última chance, já no minuto final, numa jogada de escanteio.
VEJA AS FOTOS DA PARTIDA (Gabriel Andrezo)
Botafogo 1-1 América
Estádio: Caio Martins, Niterói.
Árbitro: Moabe Carneiro dos Santos
Assistentes: Marcello Oliveira da Costa e Augusto Alves Ferreira
Botafogo: Luiz Guilherme; Wallace, Felipe Reis, Evandro e Guilherme; Gérson, Paulo Henrique (Fabiano), Lucas Zen e William; Romário (Carlos Thiago) e Davi (Renan Leite). Técnico: Douglas da Silva.
América: Germano; Nélson (Oliveira), Tikinho, Roger e Edson; João Pedro, Formiga (Matheus Silva), Thaigo e Papel; Renan Silva e Felipe Miranda (Rafael Sá). Técnico: Airton Ravagnaiani.